segunda-feira, 23 de novembro de 2009

2-LOCUS DO FORMADOR:

“Iuiu, terra amada, por Deus abençoado”
A ocupação do município de Iuiu está vinculada à história do município de Carinhanha, cujo povoamento, relaciona-se ao movimento bandeirante em busca de regiões produtoras de ouro pelo interior do país.
Em 1917, após expulsão dos Kaiapós que habitavam a região, os bandeirantes ali se fixaram, instalando currais de gado e utilizando a região como base de operações comerciais entre Minas e Bahia, incluindo entre essas, fornecimento de gado e de escravos.
A dinâmica histórica da ocupação da região compreendeu dois importantes ciclos econômicos: no primeiro, a pecuária extensiva, associada ao extrativismo, que perdurou até meados da década de 50, quando teve início o segundo ciclo econômico, do algodão herbário.
Em 1989, Iuiu desmembrou-se de Malhada, formando um novo município, fato favorecido pelo deslocamento da lavoura para o chamado “Vale do Iuiu”, o que permitiu o crescimento econômico necessário à sua emancipação.
O topônimo Iuiu é originário de um peixe pequeno, conhecido como “iuiu” encontrado em grande quantidade em rios da região. O povoado que deu ao município, iniciou-se às margens do riacho, próximo a Serra de Iuiu, originário de dois núcleos circunvizinhos: Morrinhos e Roçadinho, com a primeira Igreja e o cemitério construído em Morrinhos e um mercado de madeira, coberto de casca de pau d’arco, localizado em Roçadinho.
Iuiu está distante da capital do estado a 996 km, situa-se no Sudoeste da Bahia, obteve sua emancipação política administrativa em 24 de fevereiro de 1989, através da Lei Estadual nº 4.833. Possui uma área de 1.098 km², com 11.000 habitantes. Tem como sustentáculo econômico a agropecuária, tendo como destaque o cultivo do milho, feijão, sorgo, mamona e algodão; na pecuária o gado de corte e de leite.
O município possui vários locais de beleza cênica, como as cachoeiras do Bernardinho, a nascente do Zuquinha, a Toca Fria, a Toca do Índio e as pinturas rupestres do Jacolhi.







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