terça-feira, 1 de dezembro de 2009
11- RELATÓRIOS TP 5, TP 1, OFICINA INTRODUTÓRIA:
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP5: 23/09 a 07/10/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RelatóriO TP 5
Na TP 5, trabalhamos com Estilística, Coerência e Coesão Textual no qual propomos inúmeras atividades nas seções “Avançando na Prática”, pois dividimos o primeiro momento, ou seja, as unidades 17 e 18 para trabalharmos a parte teórica, e nas unidades 19 e 20 desenvolvemos seis atividades do Avançando na Prática e duas atividades propostas pelos cursistas.
Certamente esta última oficina foi a mais gratificante para todos os envolvidos, no que diz respeito ao dinamismo, socialização, observação da seqüência pedagógica desenvolvida, além da facilidade de encontrar os recursos materiais para se trabalhar em sala de aula.
Utilizamos nesta oficina um trabalho prático com o uso de tirinhas recortadas com o objetivo de trabalhar coerência e coesão textual, posteriormente foi feito o mesmo processo das tirinhas, porém com imagens sem o auxílio do texto, onde o cursista faria a montagem da tirinha, observando apenas a imagem e depois produziria um texto.
Vale salientar, que produzimos um texto oral, por meio de várias imagens pré-selecionadas com o intuito de garantir à coerência do texto e o uso constante dos conectivos para se chegar à coesão, tanto referencial quanto seqüencial.
Além disso, através de um texto intitulado “Caso de D. Lindalva”, onde se trabalhou a coesão textual, gerou-se uma discussão acerca da evasão escolar e da importância de preservar o meio ambiente.
Confesso que de todas as TP’s trabalhadas, a TP 5 certamente tem sido a mais produtiva, pela utilização de recursos acessíveis a todos. Nesta TP foram destinadas 8 horas de oficina para os encontros e 10 horas de estudos quinzenalmente.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP1: 04/11 a 18/11/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 1
Estudar a língua materna tem sido a dor de alguns, um peso para outros e, para bem poucos, prazer. Aprender Português parecia tarefa hercúlea, às vezes sem sentido, já que ninguém conseguia dominar uma língua freqüentemente taxada como difícil. Inúmeras são as desculpas para o fato de se falar ou escrever mal em Língua Portuguesa.
Por isso o Gestar 2 ignorando qualquer falsa análise, maldição ou profecia, mostra que é possível quebrar tabus por meio do respeito às variações linguísticas decorrentes num país tão eclético como o Brasil.
A TP 1 foi bastante descontraída e produtiva, iniciamos como de práxis com a apresentação do objetivo e do roteiro para enfatizar a importância do planejamento.
O acolhimento com o texto “Relógio Azangado” abordando as variações linguísticas, propiciou várias discussões. Posteriormente formamos quatro grupos com a premissa de responder a “Loteria Ortográfica”, no qual evidenciamos o compromisso com a língua materna.
O momento reservado ao estudo do Texto de Referência (variações linguísticas- níveis e tipos; variações dialetal, regional), ampliou o conhecimento dos cursistas e foi muito enriquecedor. Após o estudo por grupos, os cursistas mostraram-se à vontade para expor suas conclusões.
“Após esses momentos passamos o trailer do filme “Tapete Vermelho” e a charge “Orador de Direito” no qual abordamos as idéias contidas no livro de marcos Bagno “ Preconceito Linguístico”.
Finalizamos o encontro mobilizando os cursistas para a próxima oficina. Ressaltamos ainda que a cada novo encontro percebemos a alegria dos cursistas. Nesta TP destinamos 8 horas para as oficinas quinzenalmente e 10 horas para as atividades de estudo quinzenalmente.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da Oficina Introdutória: 01/07 a 08/07/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
Oficina Introdutória
A Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a coordenadora e formadores do Gestar 2, organizou-se uma programação para a abertura oficial do Gestar 2 em Iuiu. A mesma foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores com o intuito de esclarecer a proposta do programa e todos os seus mecanismos, desde a aplicabilidade em sala de aula, até as múltiplas dúvidas pertinentes ao sistema avaliativo.
Por isso, foram realizadas duas oficinas introdutórias, sendo a primeira com carga horária de 4 horas com a premissa de distribuir os cadernos, apresentar os formadores e relatar acerca do Guia Geral, tirando assim todas as dúvidas dos cursistas no tocante a carga horária do curso, números de faltas e análise do material.
Na segunda oficina introdutória, com a mesma carga horária, por meio do “data show”, fizemos uma explanação do curso, bem como da proposta pedagógica, das adequações curriculares, da dinâmica das oficinas e, sobretudo, do professor cursista, pois o mesmo mediará o conhecimento, tornando-se a mola propulsora do ensino-aprendizagem, sendo relevante, uma vez que desempenhará um papel importante em sala de aula.
Nessas oficinas, pelo número limitado de cursistas foi possível realizar algumas dinâmicas. A princípio fizemos uma socialização enfocando três itens, como: expectativa inerente ao curso, necessidades da escola e metas a serem alcançadas.
Com essas ponderações, chegamos à conclusão de que muitos serão os desafios para que a educação conquiste as metas, porém encontramos no Gestar 2 inúmeras sugestões para resolvermos estes dilemas.
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP5: 23/09 a 07/10/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RelatóriO TP 5
Na TP 5, trabalhamos com Estilística, Coerência e Coesão Textual no qual propomos inúmeras atividades nas seções “Avançando na Prática”, pois dividimos o primeiro momento, ou seja, as unidades 17 e 18 para trabalharmos a parte teórica, e nas unidades 19 e 20 desenvolvemos seis atividades do Avançando na Prática e duas atividades propostas pelos cursistas.
Certamente esta última oficina foi a mais gratificante para todos os envolvidos, no que diz respeito ao dinamismo, socialização, observação da seqüência pedagógica desenvolvida, além da facilidade de encontrar os recursos materiais para se trabalhar em sala de aula.
Utilizamos nesta oficina um trabalho prático com o uso de tirinhas recortadas com o objetivo de trabalhar coerência e coesão textual, posteriormente foi feito o mesmo processo das tirinhas, porém com imagens sem o auxílio do texto, onde o cursista faria a montagem da tirinha, observando apenas a imagem e depois produziria um texto.
Vale salientar, que produzimos um texto oral, por meio de várias imagens pré-selecionadas com o intuito de garantir à coerência do texto e o uso constante dos conectivos para se chegar à coesão, tanto referencial quanto seqüencial.
Além disso, através de um texto intitulado “Caso de D. Lindalva”, onde se trabalhou a coesão textual, gerou-se uma discussão acerca da evasão escolar e da importância de preservar o meio ambiente.
Confesso que de todas as TP’s trabalhadas, a TP 5 certamente tem sido a mais produtiva, pela utilização de recursos acessíveis a todos. Nesta TP foram destinadas 8 horas de oficina para os encontros e 10 horas de estudos quinzenalmente.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP1: 04/11 a 18/11/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 1
Estudar a língua materna tem sido a dor de alguns, um peso para outros e, para bem poucos, prazer. Aprender Português parecia tarefa hercúlea, às vezes sem sentido, já que ninguém conseguia dominar uma língua freqüentemente taxada como difícil. Inúmeras são as desculpas para o fato de se falar ou escrever mal em Língua Portuguesa.
Por isso o Gestar 2 ignorando qualquer falsa análise, maldição ou profecia, mostra que é possível quebrar tabus por meio do respeito às variações linguísticas decorrentes num país tão eclético como o Brasil.
A TP 1 foi bastante descontraída e produtiva, iniciamos como de práxis com a apresentação do objetivo e do roteiro para enfatizar a importância do planejamento.
O acolhimento com o texto “Relógio Azangado” abordando as variações linguísticas, propiciou várias discussões. Posteriormente formamos quatro grupos com a premissa de responder a “Loteria Ortográfica”, no qual evidenciamos o compromisso com a língua materna.
O momento reservado ao estudo do Texto de Referência (variações linguísticas- níveis e tipos; variações dialetal, regional), ampliou o conhecimento dos cursistas e foi muito enriquecedor. Após o estudo por grupos, os cursistas mostraram-se à vontade para expor suas conclusões.
“Após esses momentos passamos o trailer do filme “Tapete Vermelho” e a charge “Orador de Direito” no qual abordamos as idéias contidas no livro de marcos Bagno “ Preconceito Linguístico”.
Finalizamos o encontro mobilizando os cursistas para a próxima oficina. Ressaltamos ainda que a cada novo encontro percebemos a alegria dos cursistas. Nesta TP destinamos 8 horas para as oficinas quinzenalmente e 10 horas para as atividades de estudo quinzenalmente.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel.: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da Oficina Introdutória: 01/07 a 08/07/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14 Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
Oficina Introdutória
A Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a coordenadora e formadores do Gestar 2, organizou-se uma programação para a abertura oficial do Gestar 2 em Iuiu. A mesma foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores com o intuito de esclarecer a proposta do programa e todos os seus mecanismos, desde a aplicabilidade em sala de aula, até as múltiplas dúvidas pertinentes ao sistema avaliativo.
Por isso, foram realizadas duas oficinas introdutórias, sendo a primeira com carga horária de 4 horas com a premissa de distribuir os cadernos, apresentar os formadores e relatar acerca do Guia Geral, tirando assim todas as dúvidas dos cursistas no tocante a carga horária do curso, números de faltas e análise do material.
Na segunda oficina introdutória, com a mesma carga horária, por meio do “data show”, fizemos uma explanação do curso, bem como da proposta pedagógica, das adequações curriculares, da dinâmica das oficinas e, sobretudo, do professor cursista, pois o mesmo mediará o conhecimento, tornando-se a mola propulsora do ensino-aprendizagem, sendo relevante, uma vez que desempenhará um papel importante em sala de aula.
Nessas oficinas, pelo número limitado de cursistas foi possível realizar algumas dinâmicas. A princípio fizemos uma socialização enfocando três itens, como: expectativa inerente ao curso, necessidades da escola e metas a serem alcançadas.
Com essas ponderações, chegamos à conclusão de que muitos serão os desafios para que a educação conquiste as metas, porém encontramos no Gestar 2 inúmeras sugestões para resolvermos estes dilemas.
sábado, 28 de novembro de 2009
10- RELATÓRIOS DAS TPS 3, 4
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP3: 22/07 a 12/08/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 3
No decorrer dos encontros condizentes a TP3, foram realizados inúmeros momentos no qual o cursista exercer uma prévia daquilo que será colocado em prática com os alunos em sala de aula. Nesta etapa os cursistas tiveram a oportunidade de recorrer ao avançando na prática e à lição de casa, na qual os mesmos escolheram uma atividade para ser desenvolvida.
Durante as oficinas foram utilizadas várias dinâmicas, como a dos ”nós, das balas coloridas, folhetos de cordéis com respostas e perguntas, dentre outras”.
Desta forma foi possível socializar o avançando na prática de modo mai eficaz, uma vez que os cursistas participaram a todo instante das projeções do data show, pois foi feita em forma de mesa redonda na qual os mesmos relataram suas experiência e frustrações acerca de vários assuntos expostos em sala de aula sem êxito. Assim, essa troca de experiência foi plausível e enriquecedora para todos os envolvidos nesta abordagem.
Porém nesta TP, duas alunas evadiram uma em decorrência da carga horária em outra escola, e a segunda por residir em outra cidade, dificultando assim o acesso à escola durante os encontros.
No entanto, para os outros doze cursistas as oficinas foram realizadas quinzenalmente com carga horária de 4 horas cada oficina, com 10 horas destinadas para estudos independentes; por isso, houve tempo suficiente para planejar todas as oficinas.
Em decorrência desses procedimentos é relevante mencionar a significância desse trabalho, uma vez que os mesmos aproveitaram o máximo os momentos de dinâmicos, criativos e partilha durante o plantão pedagógico.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP4: 26/08 a 09/09/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 4
No decorrer das oficinas pertinentes a TP 4, ficou evidente que o uso da “lição de casa” propiciou ao professor cursista a oportunidade de propor sugestões relevantes para se trabalhar determinados conteúdos, às vezes, enfadonhos de forma mais dinâmica.
Desta forma os cursistas trabalharam em torno do processo de leitura e letramento, procurando embasar suas propostas por intermédio de situações quotidianas, como por meio de autdoor, letreiros nos supermercados e anúncios de jornais, entre outros.
Estas metodologias foram aprimoradas no decorrer das oficinas, na qual foram utilizadas várias dinâmicas que deram suporte à prática em sala de aula, como a dinâmica “Caça ao tesouro”, no qual os tesouros utilizados era oriundos de regiões brasileiras, e onde cada caçador após descobrir o tesouro, se comprometia em fazer a leitura de um texto previamente elaborado e condizente a cada região, relacionando-os aos seus respectivos autores.
A partir das dinâmicas mencionadas fizemos uma abordagem acerca do “avançando na prática”, dando relevância àquele que surtiu mais efeito de forma imediata, com o intuito de melhorá-lo para uma nova aplicabilidade, permitindo assim, o uso contínuo desta prática. Por isso, foi notório que a socialização promoveu uma interação entre os co-participantes desse processo, que é “educar brincando”, além disso, mencionamos acerca da compreensão global do texto que se manifesta através do exercício da valorização das perguntas, sendo esta mais importante que as respostas, no tocante a compreensão textual.
No decorrer da TP 4, tornou-se evidente que a leitura e processos de escrita vem acrescentar de modo significante para o bom andamento de todos os envolvidos na educação, sobretudo, os profissionais de Letras.
Assim sendo, foram destinados dez horas para estudos independentes quinzenalmente, onde o cursista usufruiu desse tempo com a premissa de elencar propostas interessantes para a melhora da educação em sua totalidade.
Município: Iuiu- BA Tel: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP3: 22/07 a 12/08/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 3
No decorrer dos encontros condizentes a TP3, foram realizados inúmeros momentos no qual o cursista exercer uma prévia daquilo que será colocado em prática com os alunos em sala de aula. Nesta etapa os cursistas tiveram a oportunidade de recorrer ao avançando na prática e à lição de casa, na qual os mesmos escolheram uma atividade para ser desenvolvida.
Durante as oficinas foram utilizadas várias dinâmicas, como a dos ”nós, das balas coloridas, folhetos de cordéis com respostas e perguntas, dentre outras”.
Desta forma foi possível socializar o avançando na prática de modo mai eficaz, uma vez que os cursistas participaram a todo instante das projeções do data show, pois foi feita em forma de mesa redonda na qual os mesmos relataram suas experiência e frustrações acerca de vários assuntos expostos em sala de aula sem êxito. Assim, essa troca de experiência foi plausível e enriquecedora para todos os envolvidos nesta abordagem.
Porém nesta TP, duas alunas evadiram uma em decorrência da carga horária em outra escola, e a segunda por residir em outra cidade, dificultando assim o acesso à escola durante os encontros.
No entanto, para os outros doze cursistas as oficinas foram realizadas quinzenalmente com carga horária de 4 horas cada oficina, com 10 horas destinadas para estudos independentes; por isso, houve tempo suficiente para planejar todas as oficinas.
Em decorrência desses procedimentos é relevante mencionar a significância desse trabalho, uma vez que os mesmos aproveitaram o máximo os momentos de dinâmicos, criativos e partilha durante o plantão pedagógico.
Formador: Reginaldo Sérgio da Silva Área de atuação: Língua Portuguesa
Município: Iuiu- BA Tel: (77) 3682-2060 Email: regi1936@hotmail.com
Data da TP4: 26/08 a 09/09/2009 Blog: regi-gestar.blogspot.com
Cursistas incritos: 14Cursistas presentes: 12 Cursistas evadidos: 02
RELATÓRIO TP 4
No decorrer das oficinas pertinentes a TP 4, ficou evidente que o uso da “lição de casa” propiciou ao professor cursista a oportunidade de propor sugestões relevantes para se trabalhar determinados conteúdos, às vezes, enfadonhos de forma mais dinâmica.
Desta forma os cursistas trabalharam em torno do processo de leitura e letramento, procurando embasar suas propostas por intermédio de situações quotidianas, como por meio de autdoor, letreiros nos supermercados e anúncios de jornais, entre outros.
Estas metodologias foram aprimoradas no decorrer das oficinas, na qual foram utilizadas várias dinâmicas que deram suporte à prática em sala de aula, como a dinâmica “Caça ao tesouro”, no qual os tesouros utilizados era oriundos de regiões brasileiras, e onde cada caçador após descobrir o tesouro, se comprometia em fazer a leitura de um texto previamente elaborado e condizente a cada região, relacionando-os aos seus respectivos autores.
A partir das dinâmicas mencionadas fizemos uma abordagem acerca do “avançando na prática”, dando relevância àquele que surtiu mais efeito de forma imediata, com o intuito de melhorá-lo para uma nova aplicabilidade, permitindo assim, o uso contínuo desta prática. Por isso, foi notório que a socialização promoveu uma interação entre os co-participantes desse processo, que é “educar brincando”, além disso, mencionamos acerca da compreensão global do texto que se manifesta através do exercício da valorização das perguntas, sendo esta mais importante que as respostas, no tocante a compreensão textual.
No decorrer da TP 4, tornou-se evidente que a leitura e processos de escrita vem acrescentar de modo significante para o bom andamento de todos os envolvidos na educação, sobretudo, os profissionais de Letras.
Assim sendo, foram destinados dez horas para estudos independentes quinzenalmente, onde o cursista usufruiu desse tempo com a premissa de elencar propostas interessantes para a melhora da educação em sua totalidade.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
3- RESENHA DO FILME “O CARTEIRO E O POETA”:
O Carteiro e o Poeta (Postino, II, França, Itália, Bélgica, 1994). Touchstone Home Vídeo.
O filme reproduz a história de Mário Ruppolo que reside numa localidade de pescadores próximo ao mar com o seu pai, que como todos os membros da localidade, procuram sua sobrevivência por intermédio da vida árdua e precária na pescaria. No entanto, Mário nunca teve vontade de ser pescador, ter uma vida do mesmo jeito dos demais, e, além disso, tinha alergia a peixes, pois ambicionava algo rico, apesar de reconhecer que o seu grau de instrução seja limitado em decorrência da falta de oportunidade.
Entretanto para se ver livre do cativeiro imposto pelo pai, ou seja, da sua localidade, Mário procurava refugiar-se nos passeios extensos e quando tinha oportunidade, ia ao mundo imaginário e aventureiro manifesto pelas imagens do cinema.
Quando soube da existência de vagas temporária no correio, de “carteiro em bicicleta”, Mário percebe o momento propício para unir o útil ao agradável, pois apreciava os passeios de bicicleta, e, livrar-se-ia das pescarias enfadonhas. Com isso a satisfação que posteriormente descobriria de ter uma ligação com o poeta Pablo Neruda, “o poeta do povo”. Sendo assim, ele acaba conseguindo se tornar carteiro, ganha pouco e pode ganhar um pouco mais com as gorjetas. No entanto, em sua área de entrega só existe um cliente, o poeta Pablo Neruda, que se muda para o local por causa de problemas políticos em seu país, o Chile, haja vista ser esquerdistas.
Com o tempo, os obstáculos entre esses dois homens com profissões divergentes vão se diminuindo. Fascinado pelas poesias de Pablo, Mario é tão persistente, que consegue ter uma relação de amizade com o poeta mais aclamado pelas mulheres. Querendo também virar um poeta, Mario ainda não tem sua fonte de inspiração. Entretanto, não demora em aparecer, já que ele conhece em um bar a bela Beatrice Russo e fica completamente apaixonado. Agora, para conquistar a moça, tenta imitar seu grande ídolo Neruda, utilizando metáforas para descrever o que sente e o que vê na moça, que tem uma tia rígida e opressiva. Até aqui, tudo é maravilhoso, as poesias são lindas, a fotografia de Franco Di Giacomo são poesias em forma de imagens, e a história consegue ter uma inocência, uma paixão, um encanto conquistador.
O diretor Michael Radford só deixa as cenas rolarem com total liberdade para os atores junto com as belas locações, que enchem os olhos durante o filme todo,
porém não tem o mesmo nível de magia que havia na primeira parte. Até aquele clima apaixonante e a estrutura edificante não surgem da mesma maneira, dando espaço para uma infelicidade, uma tristeza que contradiz um pouco a primeira parte.
O filme "O Carteiro e o Poeta" poderia facilmente se tornar mais uma daquelas pérolas que o cinema italiano solta de tempo em tempo, poderia entrar naquele time liderado pelo "Cinema Paradiso" e o "Ladrões de Bicicleta", porém acabou ficando no meio do caminho por causa da meia hora final que realmente não deveria existir. Agora, avaliando o filme por sua 1 hora de 10 minutos iniciais onde temos o "primeiro final", podemos dizer que o filme é soberbo. O relacionamento do carteiro com o poeta acontece com calma, o sentimento dele pela garota é bem comandado, e não falta objetividade nessa paixão do protagonista pela moça. E mais, o modo com que ele utiliza a poesia para conquistar a garota de seus sonhos é simplesmente inspirador. É uma hora de sonho, amor, paixão, sedução e encanto proporcionado em demasia.
Com o fim do isolamento social, Neruda muda de cidade. Entretanto, após a convivência com o poeta, Mário tem um olhar diferente sobre a ilha. O que era feio e insípido adquire beleza e poesia na convivência com o poeta. À medida que se aproxima do poeta, o seu olhar acerca do mundo cresce em todos os sentidos.
O filme reproduz a história de Mário Ruppolo que reside numa localidade de pescadores próximo ao mar com o seu pai, que como todos os membros da localidade, procuram sua sobrevivência por intermédio da vida árdua e precária na pescaria. No entanto, Mário nunca teve vontade de ser pescador, ter uma vida do mesmo jeito dos demais, e, além disso, tinha alergia a peixes, pois ambicionava algo rico, apesar de reconhecer que o seu grau de instrução seja limitado em decorrência da falta de oportunidade.
Entretanto para se ver livre do cativeiro imposto pelo pai, ou seja, da sua localidade, Mário procurava refugiar-se nos passeios extensos e quando tinha oportunidade, ia ao mundo imaginário e aventureiro manifesto pelas imagens do cinema.
Quando soube da existência de vagas temporária no correio, de “carteiro em bicicleta”, Mário percebe o momento propício para unir o útil ao agradável, pois apreciava os passeios de bicicleta, e, livrar-se-ia das pescarias enfadonhas. Com isso a satisfação que posteriormente descobriria de ter uma ligação com o poeta Pablo Neruda, “o poeta do povo”. Sendo assim, ele acaba conseguindo se tornar carteiro, ganha pouco e pode ganhar um pouco mais com as gorjetas. No entanto, em sua área de entrega só existe um cliente, o poeta Pablo Neruda, que se muda para o local por causa de problemas políticos em seu país, o Chile, haja vista ser esquerdistas.
Com o tempo, os obstáculos entre esses dois homens com profissões divergentes vão se diminuindo. Fascinado pelas poesias de Pablo, Mario é tão persistente, que consegue ter uma relação de amizade com o poeta mais aclamado pelas mulheres. Querendo também virar um poeta, Mario ainda não tem sua fonte de inspiração. Entretanto, não demora em aparecer, já que ele conhece em um bar a bela Beatrice Russo e fica completamente apaixonado. Agora, para conquistar a moça, tenta imitar seu grande ídolo Neruda, utilizando metáforas para descrever o que sente e o que vê na moça, que tem uma tia rígida e opressiva. Até aqui, tudo é maravilhoso, as poesias são lindas, a fotografia de Franco Di Giacomo são poesias em forma de imagens, e a história consegue ter uma inocência, uma paixão, um encanto conquistador.
O diretor Michael Radford só deixa as cenas rolarem com total liberdade para os atores junto com as belas locações, que enchem os olhos durante o filme todo,
porém não tem o mesmo nível de magia que havia na primeira parte. Até aquele clima apaixonante e a estrutura edificante não surgem da mesma maneira, dando espaço para uma infelicidade, uma tristeza que contradiz um pouco a primeira parte.
O filme "O Carteiro e o Poeta" poderia facilmente se tornar mais uma daquelas pérolas que o cinema italiano solta de tempo em tempo, poderia entrar naquele time liderado pelo "Cinema Paradiso" e o "Ladrões de Bicicleta", porém acabou ficando no meio do caminho por causa da meia hora final que realmente não deveria existir. Agora, avaliando o filme por sua 1 hora de 10 minutos iniciais onde temos o "primeiro final", podemos dizer que o filme é soberbo. O relacionamento do carteiro com o poeta acontece com calma, o sentimento dele pela garota é bem comandado, e não falta objetividade nessa paixão do protagonista pela moça. E mais, o modo com que ele utiliza a poesia para conquistar a garota de seus sonhos é simplesmente inspirador. É uma hora de sonho, amor, paixão, sedução e encanto proporcionado em demasia.
Com o fim do isolamento social, Neruda muda de cidade. Entretanto, após a convivência com o poeta, Mário tem um olhar diferente sobre a ilha. O que era feio e insípido adquire beleza e poesia na convivência com o poeta. À medida que se aproxima do poeta, o seu olhar acerca do mundo cresce em todos os sentidos.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
2-LOCUS DO FORMADOR:
“Iuiu, terra amada, por Deus abençoado”
A ocupação do município de Iuiu está vinculada à história do município de Carinhanha, cujo povoamento, relaciona-se ao movimento bandeirante em busca de regiões produtoras de ouro pelo interior do país.
Em 1917, após expulsão dos Kaiapós que habitavam a região, os bandeirantes ali se fixaram, instalando currais de gado e utilizando a região como base de operações comerciais entre Minas e Bahia, incluindo entre essas, fornecimento de gado e de escravos.
A dinâmica histórica da ocupação da região compreendeu dois importantes ciclos econômicos: no primeiro, a pecuária extensiva, associada ao extrativismo, que perdurou até meados da década de 50, quando teve início o segundo ciclo econômico, do algodão herbário.
Em 1989, Iuiu desmembrou-se de Malhada, formando um novo município, fato favorecido pelo deslocamento da lavoura para o chamado “Vale do Iuiu”, o que permitiu o crescimento econômico necessário à sua emancipação.
O topônimo Iuiu é originário de um peixe pequeno, conhecido como “iuiu” encontrado em grande quantidade em rios da região. O povoado que deu ao município, iniciou-se às margens do riacho, próximo a Serra de Iuiu, originário de dois núcleos circunvizinhos: Morrinhos e Roçadinho, com a primeira Igreja e o cemitério construído em Morrinhos e um mercado de madeira, coberto de casca de pau d’arco, localizado em Roçadinho.
Iuiu está distante da capital do estado a 996 km, situa-se no Sudoeste da Bahia, obteve sua emancipação política administrativa em 24 de fevereiro de 1989, através da Lei Estadual nº 4.833. Possui uma área de 1.098 km², com 11.000 habitantes. Tem como sustentáculo econômico a agropecuária, tendo como destaque o cultivo do milho, feijão, sorgo, mamona e algodão; na pecuária o gado de corte e de leite.
O município possui vários locais de beleza cênica, como as cachoeiras do Bernardinho, a nascente do Zuquinha, a Toca Fria, a Toca do Índio e as pinturas rupestres do Jacolhi.
A ocupação do município de Iuiu está vinculada à história do município de Carinhanha, cujo povoamento, relaciona-se ao movimento bandeirante em busca de regiões produtoras de ouro pelo interior do país.
Em 1917, após expulsão dos Kaiapós que habitavam a região, os bandeirantes ali se fixaram, instalando currais de gado e utilizando a região como base de operações comerciais entre Minas e Bahia, incluindo entre essas, fornecimento de gado e de escravos.
A dinâmica histórica da ocupação da região compreendeu dois importantes ciclos econômicos: no primeiro, a pecuária extensiva, associada ao extrativismo, que perdurou até meados da década de 50, quando teve início o segundo ciclo econômico, do algodão herbário.
Em 1989, Iuiu desmembrou-se de Malhada, formando um novo município, fato favorecido pelo deslocamento da lavoura para o chamado “Vale do Iuiu”, o que permitiu o crescimento econômico necessário à sua emancipação.
O topônimo Iuiu é originário de um peixe pequeno, conhecido como “iuiu” encontrado em grande quantidade em rios da região. O povoado que deu ao município, iniciou-se às margens do riacho, próximo a Serra de Iuiu, originário de dois núcleos circunvizinhos: Morrinhos e Roçadinho, com a primeira Igreja e o cemitério construído em Morrinhos e um mercado de madeira, coberto de casca de pau d’arco, localizado em Roçadinho.
Iuiu está distante da capital do estado a 996 km, situa-se no Sudoeste da Bahia, obteve sua emancipação política administrativa em 24 de fevereiro de 1989, através da Lei Estadual nº 4.833. Possui uma área de 1.098 km², com 11.000 habitantes. Tem como sustentáculo econômico a agropecuária, tendo como destaque o cultivo do milho, feijão, sorgo, mamona e algodão; na pecuária o gado de corte e de leite.
O município possui vários locais de beleza cênica, como as cachoeiras do Bernardinho, a nascente do Zuquinha, a Toca Fria, a Toca do Índio e as pinturas rupestres do Jacolhi.
9- REFLEXÃO DO SEMINÁRIO DE ACOMPANHAMENTO:
No período de 03 a 07 de agosto de 2.009, participamos do segundo encontro do Gestar 2, intitulado “Seminário de Acompanhamento”, realizado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, com o intuito de socializarmos os prós e contras das oficinas ministradas pelos formadores, visando dessa forma uma melhoria significativa do programa em todo estado da Bahia.
No primeiro dia do encontro pela manhã a formadora fez uma retomada de oficinas das TPs 3,4 e 5 e de Alguns lições de casa, posteriormente solicitou que cada formador usufruísse de 15 minutos para expor os trabalhos e, à tarde a socialização dos mesmos.
No segundo dia foi destinado para a apreciação da TP 6 Produção Textual: planejamento e escrita no qual desenvolvemos várias oficinas acerca da necessidade de se planejar, em seguida a formadora por intermédio de projeções de slides discorreu acerca da produção textual, como mola propulsora para se chegar ao trabalho interpretativo.
O terceiro dia foi o ponto culminante onde a formadora discorreu sobre a TP 1 que se tratava das variações lingüísticas, desenvolvendo oficinas dinâmicas, usando de filmes como “Vida Maria e Além Mar”, no qual nos proporcionou um debate enriquecedor acerca dos dialetos e registros lingüísticos. O modo de uso da fala foi socializado no decorrer da tarde após o término do filme. “No dia cinco de agosto foi apresentado o Slade “Chico, o orador da turma”, a Charge “O Orador de Direito” com a proposta de redação de um texto argumentativo abordando essas questões: Língua, cultura e Práticas Sociais” em grupos.
No quarto e no quinto dia nos primeiros momentos do período matutino e vespertino cada município se comprometeu a apresentar algumas dinâmicas efetuadas pelos formadores referentes às TPs 3,4 e5 e, posteriormente a formadora propôs algumas sugestões que provavelmente seria útil no decorrer das oficinas.
Percebe-se, no entanto que o Seminário de Acompanhamento foi de grande valia para todos os envolvidos, uma vez que propiciou trocas constantes de experiências no tocante à prática docente.
No primeiro dia do encontro pela manhã a formadora fez uma retomada de oficinas das TPs 3,4 e 5 e de Alguns lições de casa, posteriormente solicitou que cada formador usufruísse de 15 minutos para expor os trabalhos e, à tarde a socialização dos mesmos.
No segundo dia foi destinado para a apreciação da TP 6 Produção Textual: planejamento e escrita no qual desenvolvemos várias oficinas acerca da necessidade de se planejar, em seguida a formadora por intermédio de projeções de slides discorreu acerca da produção textual, como mola propulsora para se chegar ao trabalho interpretativo.
O terceiro dia foi o ponto culminante onde a formadora discorreu sobre a TP 1 que se tratava das variações lingüísticas, desenvolvendo oficinas dinâmicas, usando de filmes como “Vida Maria e Além Mar”, no qual nos proporcionou um debate enriquecedor acerca dos dialetos e registros lingüísticos. O modo de uso da fala foi socializado no decorrer da tarde após o término do filme. “No dia cinco de agosto foi apresentado o Slade “Chico, o orador da turma”, a Charge “O Orador de Direito” com a proposta de redação de um texto argumentativo abordando essas questões: Língua, cultura e Práticas Sociais” em grupos.
No quarto e no quinto dia nos primeiros momentos do período matutino e vespertino cada município se comprometeu a apresentar algumas dinâmicas efetuadas pelos formadores referentes às TPs 3,4 e5 e, posteriormente a formadora propôs algumas sugestões que provavelmente seria útil no decorrer das oficinas.
Percebe-se, no entanto que o Seminário de Acompanhamento foi de grande valia para todos os envolvidos, uma vez que propiciou trocas constantes de experiências no tocante à prática docente.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
7. REFLEXÃO TEXTO TEÓRICO:
7.1 Gêneros textuais: definição e funcionalidade:
Nas oficinas condizentes à TP 3 foi feita como referência a leitura do texto de Marcuschi, no qual o autor enfoca os gêneros textuais desde as práticas sócio-históricas até as velhas bases.
Segundo o autor os gêneros textuais abordam instrumentos da ação criativa altamente maleável e estão ligados às atividades socioculturais, que variam segundo as necessidades de comunicação.
Neste viés o autor menciona a contribuição do gênero para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do cotidiano. No entanto, apresenta poder de predição e interpretação das ações humanas em todos os contextos discursivos, por isso é notório considerar a quantidade de gêneros textuais em relação à sociedade de comunicação escrita.
Dessa forma o autor relata que após a criação da escrita alfabética por volta do século VII A. C., os gêneros textuais se multiplicaram, aparecendo os típicos da escrita. Contudo com o avanço da cultura eletrônica, como o telefone, o gravador, o rádio e o computador presenciamos a explosão de vários gêneros e novas maneiras de comunicação, seja ela, oral ou escrita.
Por isso, evidencia-se que surgiram inúmeros gêneros, mas as bases permanecem as mesmas. O fato fora notado por Bakhtin que falava da “transmutação” dos gêneros, quando eles passam a gerar outros gêneros que surgem a partir das inovações culturais, do uso constante de novos meios de comunicação, todavia, não são totalmente novos, sustenta-se em gêneros já conhecidos que mantêm com eles alguma semelhança. Dessa forma os gêneros tendem a enfraquecer as fronteiras entre oralidade e escrita, uma vez que são mais maleáveis.
Referência bibliográfica:
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. São Paulo: Cortez, 2001.
7.2 Leitura, produção de texto e a escola:
Nesta oficina que corresponde à TP 4 analisamos a leitura do texto “Leitura, produção de texto e a escola”, onde a autora faz uma série de observações acerca do processo de letramento, e nessas análises menciona que os conteúdos que interessam ao professor está relacionado as práticas de leitura e escrita na sala de aula.
Assim a construção de significados, seja por intermédio da fala, escrita ou leitura, está vinculada às atividades discursivas e às práticas sociais que o aluno tem acesso no decorrer da sua existência enquanto membro da sociedade letrada. A construção dessas atividades se relaciona no âmbito de ações em nível social.
A autora ressalta que o fato dos alunos estarem juntos com aqueles que não sabem falar ou escrever, ou com péssimos professores remete as diferenças nos estilos comunicativos. Por isso, a diversidade de estilos está ligada à imagem da incapacidade dos professores e alunos. Nesta premissa, percebe-se que a diferença entre o avanço do aluno como ser letrado é clara e fundamental, necessitando que esses fenômenos sociais extrapolem o perímetro da escola.
Segundo a autora o trabalho realizado por meio da leitura e produção de texto, vai além do processo de decifração, pois é de construção de significação de sentido cultural. Dessa forma as atividades de leitura, tornariam mais dinâmicas em decorrência da reciprocidade das imagens reais ou virtuais que aí se constituem.
A autora faz experiência a Kleiman, no que diz respeito ao processo de letramento constituído por práticas e eventos ligados ao uso e impacto da escrita na sociedade. Assim crer que ensinar não é o mesmo que aprender, um permite a avaliação escrita explícita, e o outro é interno.
Referência bibliográfica:
MATENCIO, M de L. M. Leitura, produção de texto e a escola. Campinas: Mercado das Letras, 1994. P.17-19.
7.3 A coesão textual:
Para a oficina correspondente à TP 5, foi feita a leitura do texto “A coesão textual”, no qual a autora visa utilizar uma linguagem simples com conceitos imprescindíveis da lingüística textual, classificando a coesão em: referencial e seqüencial, apresentando as relações de sentidos inerentes no interior do texto que o caracteriza como um texto.
Para a autora, alguns escritores dizem que a coesão é uma relação semântica entre um elemento do texto e outro elemento crucial para sua interpretação, ou seja, os conectivos são as partes fundamentais para que o texto realmente faça sentido e tenha sequência de idéias.
No texto, Koch, faz alusão a posições divergentes entre Halliday e Marcuschi, no qual Halliday afirma que a coesão é uma condição necessária, não suficiente para a criação do texto; enquanto que Marcuschi relata que não se trata de uma condição necessária, pois existem textos destituídos de recursos coesivos, no entanto “a continuidade se dá ao nível de sentido e não ao nível das relações lingüísticas”. Por outro lado, há textos que não tem condição de formar uma textura.
Segundo a autora, a textualidade se torna um “olhar feito no horizonte”, quando a mesma nesse texto se dá no nível da coerência, da continuidade de sentidos ligada à sequência das idéias que compõem o tema.
Conclui-se que o significado de coesão se relaciona a todos os mecanismos que faz um elo entre lingüística embasada nos significados e elementos que surgem na superfície textual.
Referência Bibliográfica:
KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
7.4 Variações de registro:
Nesta oficina que corresponde a TP 1, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca de pontos polêmicos, no estudo da língua: a norma culta, a linguagem literária e as modalidades da língua oral e escrita.
Percebe-se que o grau de formalismo é visto no sentido normativo e estético nas atribuições da língua no nível fonológico, morfológico e estilístico, e com variedade de recursos usados com freqüência na língua padrão e culta.
Quando o autor acaba optando pela divisão dos registros em formal e informal, automaticamente ele deixa transparecer que é muito difícil a separação, uma vez que se trata de níveis às vezes muito próximos só perceptíveis quando é dado num texto específico.
No tocante ao ensino/aprendizagem de língua materna, no que se faz menção as atividades a serem desenvolvidas no decorrer das aulas, é claro que tanto para a língua falada quanto para a língua escrita, existe uma discrepância entre formal (oratório / hiperformal) e informal (coloquial e pessoal). Portanto, o professor está convicto de que dentro do que estaria chamando formal há níveis distintos de formalidade, aquele em que o aluno já adquire fora da sala de aula, no convívio com a família e em outros grupos sociais.
No entanto, faz-se necessário trabalhar a leitura na sala de aula por meio de textos que indiquem o contexto do enunciado. Por isso, mais importante de que estabelecer classificação e expressões como: “frequentemente, quase sempre”, etc., que relativiza a formação rígida é se atentar para a sensibilidade de cada texto, e descobrir suas opções de construção e reconstrução.
Segundo o autor esse tipo de variação, poderá ser analisado, por exemplo, entre revistas científicas no qual os artigos são escritos na suposição de que serão lidos por especialistas da área e revistas de divulgação, porém a realidade é outra, pois os artigos são destinados a massa, na maioria leiga nos assuntos, embora interessado neles.
Referência bibliográfica:
TRAVAGLIA, L. C: Variações de registro. In Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996. P.51-58.
7.5 A gramática: história, teoria e análise, ensino:
Para a oficina da TP 2, foi feita a leitura do texto “A gramática: história, teoria e análise, ensino”, no qual apresenta uma leitura complicada àqueles que não são adeptos à questão histórica, no entanto, é atrativa e fácil na questão técnica. Pode-se dizer que a autora se refere à gramática internalizada, onde nenhuma interação verbal se faz “sem gramática”, quando aborda a supremacia das frases no texto.
Para a autora, mais do que saber indicar a função dos termos numa oração, é fundamental saber os motivos que levam alguém optar por uma entre inúmeras opções de língua, isto se evidencia nas várias exemplificações de apresentação do sujeito.
Com isso, observam-se dois domínios da língua pelo falante: ao domínio passivo, que diz respeito à compreensão de enunciados, e o domínio ativo, que se refere à produção textual. Em geral, toma-se por base a língua escrita pela sua modalidade mais frouxa, estabelecendo dessa forma uma incompatibilidade irremediável. Percebe-se que existe uma contradição que se possam invocar, em dependência da modalidade escrita ou falada em relação ao planejamento e a qualidade do texto.
Vale ressaltar que em algumas ponderações da autora, e, eu concordo que certos textos escritos seriam claramente ininteligíveis se propagados oralmente.
A autora insiste na tese de que tanto os registros quanto as modalidades da língua são níveis que se misturam não cabível só à escrita um elo com registro informal, ambos, dever-se-iam mesclarem, como na situação tensa (com barreira) de texto escrito: uma carta a autoridades, ou por meio de um comunicado a desconhecidos da morte de parentes deles.
Referência Bibliográfica:
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: UNESP, 2002. P. 225-227.
7.6 Lições de texto:
Na oficina relacionada à TP 6 foi feita a reflexão sobre o texto, “Lições de texto”, observa-se que o autor, procura-nos mostrar a importância da comunicação como objeto de transformação da informação. Assim o autor menciona que a teoria da comunicação se sustenta em seis fatores de intervenção: o emissor (produtor da mensagem), o receptor (aquele que recebe a mensagem), a mensagem (material), o código (sistema lingüístico), o canal (meios sensoriais) e o referente (situação a que a mensagem remete). No entanto, considera dois pontos importantes para a compreensão da mensagem, o emissor e o receptor.
Segundo o autor, há uma diferença acentuada no que tange a comunicação recebida e a comunicação assumida. Pois quando se comunica não objetiva somente o entendimento do texto, mas, almeja-se que o receptor faça o que nela se propõe. No entanto, a aceitação depende de fatores: emotivos, valores, ideologia e convicções políticas.
Dessa forma, conseguimos a aceitação por meio da argumentação persuasiva, seja explicitamente, como a publicidade, ou através de raciocínio lógico em sentido restrito. Todavia, quando bem feita, dá suporte e credibilidade ao texto.
O autor caracteriza quatro tipos de argumento:
1-Argumento de autoridade: tendo como suporte autores renomados para defender um ponto de vista, pois cria uma imagem de que o falante conhece o assunto.
2- Argumento baseado no consenso: prescindem em demonstrações evidentes, aceitas como verdadeiras numa época.
3- Argumento baseados em provas concretas: quando tem apoio em dados fidedignos, seja por cifras e estatísticas, parte-se de um exemplo concreto e daí se chega uma conclusão geral.
4- Argumento com base no raciocínio lógico: apóia-se no raciocínio sobre relações entre proposições lógicas, como as de causa e conseqüência ou de condição.
Referência Bibliográfica:
PLATÃO & FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: ÁTICA, 1998.
Nas oficinas condizentes à TP 3 foi feita como referência a leitura do texto de Marcuschi, no qual o autor enfoca os gêneros textuais desde as práticas sócio-históricas até as velhas bases.
Segundo o autor os gêneros textuais abordam instrumentos da ação criativa altamente maleável e estão ligados às atividades socioculturais, que variam segundo as necessidades de comunicação.
Neste viés o autor menciona a contribuição do gênero para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do cotidiano. No entanto, apresenta poder de predição e interpretação das ações humanas em todos os contextos discursivos, por isso é notório considerar a quantidade de gêneros textuais em relação à sociedade de comunicação escrita.
Dessa forma o autor relata que após a criação da escrita alfabética por volta do século VII A. C., os gêneros textuais se multiplicaram, aparecendo os típicos da escrita. Contudo com o avanço da cultura eletrônica, como o telefone, o gravador, o rádio e o computador presenciamos a explosão de vários gêneros e novas maneiras de comunicação, seja ela, oral ou escrita.
Por isso, evidencia-se que surgiram inúmeros gêneros, mas as bases permanecem as mesmas. O fato fora notado por Bakhtin que falava da “transmutação” dos gêneros, quando eles passam a gerar outros gêneros que surgem a partir das inovações culturais, do uso constante de novos meios de comunicação, todavia, não são totalmente novos, sustenta-se em gêneros já conhecidos que mantêm com eles alguma semelhança. Dessa forma os gêneros tendem a enfraquecer as fronteiras entre oralidade e escrita, uma vez que são mais maleáveis.
Referência bibliográfica:
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. São Paulo: Cortez, 2001.
7.2 Leitura, produção de texto e a escola:
Nesta oficina que corresponde à TP 4 analisamos a leitura do texto “Leitura, produção de texto e a escola”, onde a autora faz uma série de observações acerca do processo de letramento, e nessas análises menciona que os conteúdos que interessam ao professor está relacionado as práticas de leitura e escrita na sala de aula.
Assim a construção de significados, seja por intermédio da fala, escrita ou leitura, está vinculada às atividades discursivas e às práticas sociais que o aluno tem acesso no decorrer da sua existência enquanto membro da sociedade letrada. A construção dessas atividades se relaciona no âmbito de ações em nível social.
A autora ressalta que o fato dos alunos estarem juntos com aqueles que não sabem falar ou escrever, ou com péssimos professores remete as diferenças nos estilos comunicativos. Por isso, a diversidade de estilos está ligada à imagem da incapacidade dos professores e alunos. Nesta premissa, percebe-se que a diferença entre o avanço do aluno como ser letrado é clara e fundamental, necessitando que esses fenômenos sociais extrapolem o perímetro da escola.
Segundo a autora o trabalho realizado por meio da leitura e produção de texto, vai além do processo de decifração, pois é de construção de significação de sentido cultural. Dessa forma as atividades de leitura, tornariam mais dinâmicas em decorrência da reciprocidade das imagens reais ou virtuais que aí se constituem.
A autora faz experiência a Kleiman, no que diz respeito ao processo de letramento constituído por práticas e eventos ligados ao uso e impacto da escrita na sociedade. Assim crer que ensinar não é o mesmo que aprender, um permite a avaliação escrita explícita, e o outro é interno.
Referência bibliográfica:
MATENCIO, M de L. M. Leitura, produção de texto e a escola. Campinas: Mercado das Letras, 1994. P.17-19.
7.3 A coesão textual:
Para a oficina correspondente à TP 5, foi feita a leitura do texto “A coesão textual”, no qual a autora visa utilizar uma linguagem simples com conceitos imprescindíveis da lingüística textual, classificando a coesão em: referencial e seqüencial, apresentando as relações de sentidos inerentes no interior do texto que o caracteriza como um texto.
Para a autora, alguns escritores dizem que a coesão é uma relação semântica entre um elemento do texto e outro elemento crucial para sua interpretação, ou seja, os conectivos são as partes fundamentais para que o texto realmente faça sentido e tenha sequência de idéias.
No texto, Koch, faz alusão a posições divergentes entre Halliday e Marcuschi, no qual Halliday afirma que a coesão é uma condição necessária, não suficiente para a criação do texto; enquanto que Marcuschi relata que não se trata de uma condição necessária, pois existem textos destituídos de recursos coesivos, no entanto “a continuidade se dá ao nível de sentido e não ao nível das relações lingüísticas”. Por outro lado, há textos que não tem condição de formar uma textura.
Segundo a autora, a textualidade se torna um “olhar feito no horizonte”, quando a mesma nesse texto se dá no nível da coerência, da continuidade de sentidos ligada à sequência das idéias que compõem o tema.
Conclui-se que o significado de coesão se relaciona a todos os mecanismos que faz um elo entre lingüística embasada nos significados e elementos que surgem na superfície textual.
Referência Bibliográfica:
KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
7.4 Variações de registro:
Nesta oficina que corresponde a TP 1, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca de pontos polêmicos, no estudo da língua: a norma culta, a linguagem literária e as modalidades da língua oral e escrita.
Percebe-se que o grau de formalismo é visto no sentido normativo e estético nas atribuições da língua no nível fonológico, morfológico e estilístico, e com variedade de recursos usados com freqüência na língua padrão e culta.
Quando o autor acaba optando pela divisão dos registros em formal e informal, automaticamente ele deixa transparecer que é muito difícil a separação, uma vez que se trata de níveis às vezes muito próximos só perceptíveis quando é dado num texto específico.
No tocante ao ensino/aprendizagem de língua materna, no que se faz menção as atividades a serem desenvolvidas no decorrer das aulas, é claro que tanto para a língua falada quanto para a língua escrita, existe uma discrepância entre formal (oratório / hiperformal) e informal (coloquial e pessoal). Portanto, o professor está convicto de que dentro do que estaria chamando formal há níveis distintos de formalidade, aquele em que o aluno já adquire fora da sala de aula, no convívio com a família e em outros grupos sociais.
No entanto, faz-se necessário trabalhar a leitura na sala de aula por meio de textos que indiquem o contexto do enunciado. Por isso, mais importante de que estabelecer classificação e expressões como: “frequentemente, quase sempre”, etc., que relativiza a formação rígida é se atentar para a sensibilidade de cada texto, e descobrir suas opções de construção e reconstrução.
Segundo o autor esse tipo de variação, poderá ser analisado, por exemplo, entre revistas científicas no qual os artigos são escritos na suposição de que serão lidos por especialistas da área e revistas de divulgação, porém a realidade é outra, pois os artigos são destinados a massa, na maioria leiga nos assuntos, embora interessado neles.
Referência bibliográfica:
TRAVAGLIA, L. C: Variações de registro. In Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996. P.51-58.
7.5 A gramática: história, teoria e análise, ensino:
Para a oficina da TP 2, foi feita a leitura do texto “A gramática: história, teoria e análise, ensino”, no qual apresenta uma leitura complicada àqueles que não são adeptos à questão histórica, no entanto, é atrativa e fácil na questão técnica. Pode-se dizer que a autora se refere à gramática internalizada, onde nenhuma interação verbal se faz “sem gramática”, quando aborda a supremacia das frases no texto.
Para a autora, mais do que saber indicar a função dos termos numa oração, é fundamental saber os motivos que levam alguém optar por uma entre inúmeras opções de língua, isto se evidencia nas várias exemplificações de apresentação do sujeito.
Com isso, observam-se dois domínios da língua pelo falante: ao domínio passivo, que diz respeito à compreensão de enunciados, e o domínio ativo, que se refere à produção textual. Em geral, toma-se por base a língua escrita pela sua modalidade mais frouxa, estabelecendo dessa forma uma incompatibilidade irremediável. Percebe-se que existe uma contradição que se possam invocar, em dependência da modalidade escrita ou falada em relação ao planejamento e a qualidade do texto.
Vale ressaltar que em algumas ponderações da autora, e, eu concordo que certos textos escritos seriam claramente ininteligíveis se propagados oralmente.
A autora insiste na tese de que tanto os registros quanto as modalidades da língua são níveis que se misturam não cabível só à escrita um elo com registro informal, ambos, dever-se-iam mesclarem, como na situação tensa (com barreira) de texto escrito: uma carta a autoridades, ou por meio de um comunicado a desconhecidos da morte de parentes deles.
Referência Bibliográfica:
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: UNESP, 2002. P. 225-227.
7.6 Lições de texto:
Na oficina relacionada à TP 6 foi feita a reflexão sobre o texto, “Lições de texto”, observa-se que o autor, procura-nos mostrar a importância da comunicação como objeto de transformação da informação. Assim o autor menciona que a teoria da comunicação se sustenta em seis fatores de intervenção: o emissor (produtor da mensagem), o receptor (aquele que recebe a mensagem), a mensagem (material), o código (sistema lingüístico), o canal (meios sensoriais) e o referente (situação a que a mensagem remete). No entanto, considera dois pontos importantes para a compreensão da mensagem, o emissor e o receptor.
Segundo o autor, há uma diferença acentuada no que tange a comunicação recebida e a comunicação assumida. Pois quando se comunica não objetiva somente o entendimento do texto, mas, almeja-se que o receptor faça o que nela se propõe. No entanto, a aceitação depende de fatores: emotivos, valores, ideologia e convicções políticas.
Dessa forma, conseguimos a aceitação por meio da argumentação persuasiva, seja explicitamente, como a publicidade, ou através de raciocínio lógico em sentido restrito. Todavia, quando bem feita, dá suporte e credibilidade ao texto.
O autor caracteriza quatro tipos de argumento:
1-Argumento de autoridade: tendo como suporte autores renomados para defender um ponto de vista, pois cria uma imagem de que o falante conhece o assunto.
2- Argumento baseado no consenso: prescindem em demonstrações evidentes, aceitas como verdadeiras numa época.
3- Argumento baseados em provas concretas: quando tem apoio em dados fidedignos, seja por cifras e estatísticas, parte-se de um exemplo concreto e daí se chega uma conclusão geral.
4- Argumento com base no raciocínio lógico: apóia-se no raciocínio sobre relações entre proposições lógicas, como as de causa e conseqüência ou de condição.
Referência Bibliográfica:
PLATÃO & FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: ÁTICA, 1998.
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